Caixinha de remédios: saiba como organizar e nunca mais se perder na bagunça

Quando falamos em organização logo nos vem à mente as caixas, divisórias e tudo o mais que o mercado atualmente nos oferece para esse fim. No entanto, poucas vezes pensamos em como fazer com a famosa farmacinha que todos temos em casa. Afinal, nós, brasileiros, gostamos de ter à mão remédios para os mais diversos fins, uma vez que nossa rede de atendimento médico, seja pública ou privada, é questionável.
Enfim, quando se trata de organização dos medicamentos, não basta comprar caixas bonitas e colocá-los dentro delas. É necessário pensar onde e como armazená-los adequadamente.
ONDE E COMO GUARDAR
Em primeiro lugar, deve-se atentar para a regra básica e fundamental de não guardar remédios ao alcance de crianças e animais domésticos, por questões de segurança.
Outra coisa muito importante é que também não é aconselhável que sejam estocados no banheiro, pois trata-se de um cômodo com muita oscilação de temperatura, o que favorece a proliferação de bactérias e consequente deterioração das substâncias que compõem os medicamentos, prejudicando seu tempo de vida útil e sua qualidade, expondo o paciente a riscos.
Assim, a escolha do local da casa em que os medicamentos ficarão armazenados deve ser a primeira e mais bem pensada decisão a ser tomada nesse início de organização. É fundamental, ainda, que todos os moradores saibam onde poderão encontrá-los em caso de necessidade.
Em seguida, devemos dar preferência às caixinhas de plásticos, mais apropriadas e higiênicas para tal finalidade. Os recipientes com altura maior são os ideais para guardar os medicamentos que vem em vidro, frascos e afins. As caixas mais baixas podem ser usadas para acondicionar as pomadas, cremes, termômetros e itens para curativos.
Escolhidos o local e as caixas, o passo seguinte é separar os remédios por finalidade. Como sugestão, podemos acondicionar juntos e de forma mais acessível os medicamentos utilizados com mais frequência (analgésicos, antipiréticos, digestivos, antialérgicos, por exemplo). Em outra caixa, os que são usados mais esporadicamente, como remédios para enxaqueca, cólica, anti-inflamatórios etc. E, por fim, outro recipiente para os itens utilizados em curativos, incluindo algodão, gazes, band-aid e antissépticos.
Os medicamentos devem, sempre que possível, ser mantidos em suas embalagens originais, como forma de preservar suas características, bem como para facilitar a visualização das datas de fabricação e de validade.
QUANDO E COMO DESCARTAR
Outra preocupação que devemos ter quando falamos em organização da farmácia doméstica é quanto à validade dos medicamentos que mantemos em casa. É indispensável que seja feita uma vistoria periódica com o objetivo de verificar se ainda podem ser usados ou se devem ser descartados.
Verificada a necessidade de descarte, este não pode ser feito de qualquer maneira, como lixo comum. Existem locais que recebem os medicamentos fora da validade e providenciam a sua destinação final ambientalmente correta. Esse cuidado precisa ser observado em razão dos riscos à saúde humana e ao meio ambiente.
No caso dos remédios, a chamada logística reversa funciona com as farmácias e drogarias, aceitando medicamentos vencidos para encaminhá-los ao seu destino final sem risco de contaminação. A Anvisa tem uma lista de postos de coleta credenciados – o processo todo é regido pela norma ABNT NBR 16457:2016.

Fonte consultada: https://www.ecycle.com.br/149-descarte-de-medicamentos