Como fazer a separação correta de lixos na minha casa?
O cuidado com o meio ambiente é uma das maiores preocupações dos cientistas. Apesar disso, cerca de 40% dos brasileiros não separam o lixo orgânico do reciclável . O estudo, noticiado pelo G1, foi divulgado pelo Ibope em junho de 2018. Na contramão dessa realidade, vamos explicar como você pode fazer a separação correta de lixos na sua casa.
A desinformação, ainda de acordo com a pesquisa, é o principal obstáculo para que os brasileiros ignorem a importância da reciclagem. São cerca de 45% das pessoas que tem dificuldade em encontrar informações acessíveis sobre coleta seletiva. Agora, é hora de acabarmos com esse problema.
Comece pelo básico: você sabe o que é lixo orgânico?
Entram nessa categoria restos de frutas, legumes e vegetais, restos de alimentos e todo outro tipo de resíduo biológico. O ideal é que existam na cozinha sacos biodegradáveis exclusivos para esse tipo de lixo. Falando nisso, é importante salientar que os plásticos biodegradáveis, como o plástico verde, são produzidos a partir da cana de açúcar e além de serem totalmente reutilizáveis, não liberam gás carbônico na atmosfera quando incinerados.
Então, se tiver que escolher entre as sacolinhas de supermercado e os plásticos verdes ou biodegradáveis, já sabe qual a resposta, não é? Escolha a segunda opção!
Os lixos caseiros são compostos, principalmente, por papel, plástico, alumínios e vidros. O ideal, portanto, seria que você reservasse recipientes ou sacos próprios para a separação conforme a origem do produto.
Faça a separação correta de acordo com a composição do material
Existe um padrão de cores para lixos específicos. Você também pode adotar esse sistema em casa. Tudo depende, no entanto, da coleta seletiva do seu município. Vamos falar disso a seguir!
- Azul: reservado para todos os tipos de papéis e papelões, inclusive as caixas de leite. Numa embalagem de vidro, por exemplo, o rótulo vai em uma lixeira e a embalagem em outra.
- Vermelho: aqui entram os plásticos. Podem ser sacolas de supermercados, garrafas e brinquedos. Fique atento, pois alguns objetos são mistos e apresentam papel e plástico na mesma composição. Desmonte-os e faça a separação correta.
- Verde: para os vidros. Todos são recicláveis, com exceção de lâmpadas, espelhos e porcelanas.
- Amarelo: para os metais. Tampas de garrafas de vidro são um exemplo. Dá para reciclar também, parafusos e pregos, mas esponjas de aço e grampos não são recicláveis.
Além dessas cores, existe o marrom, que teoricamente é o destino correto para os materiais orgânicos; e o cinza, que é o lixo que não pode ser reciclado. Bitucas de cigarro, papel higiênico usado e papelão engordurado de embalagens de alimento são exemplos. Fique atento, pois os lixos não recicláveis não devem ser descartados junto com os orgânicos.
Dica extra: sempre lave as embalagens antes de descartar. Mesmo que esse processo seja feito novamente na hora da reciclagem, uma caixa de leite ou iogurte não enxaguados poderão causar mau cheiro nas estações de reciclagem.
Recicle mesmo se não houver coleta seletiva
A coleta seletiva é responsabilidade dos municípios. Nem todos, porém, oferecem esse serviço. Nesse caso, o ideal é que você separe o lixo reciclável e encaminhe para os Pontos de Entrega Voluntária (PEVs). Alguns condomínios já oferecem essa opção.
Outra saída, se você reside em um município pequeno, é entregar o material para os catadores. Algumas cidades também possuem cooperativas ou associações de catadores. Se para você é muito difícil estabelecer a separação correta por cores, você pode apenas fazer a separação entre recicláveis, orgânicos e não recicláveis.
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